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- Recuperar as Aprendizagens
O ano de 2022 será pautado pelo combate às desigualdades e recuperação das aprendizagens dos alunos prejudicadas pelos efeitos da pandemia. Iniciado em setembro de 2021, o Plano 21|23 Escola+, dedica mais de 900 M€ ao reforço dos meios ao dispor das escolas para o desenvolvimento de medidas para a consolidação de aprendizagens, assentes numa autonomia sem precedentes conferida às escolas.
Será também iniciado um investimento de 40M € para a erradicação das bolsas de analfabetismo. - Garantir à escola pública os professores necessários à sua missão
Vai ser estabelecido um contrato-programa com Instituições de Ensino Superior para desenvolver um modelo de formação de professores coerente com as necessidades.
Serão revistos os processos de recrutamento e estabilidade no acesso à carreira dos professores.
Os estágios profissionais voltarão a ser remunerados.
Vão ser criados incentivos à carreira docente em zonas do país onde a oferta é escassa. - Investir no bem-estar social e emocional dos alunos
O apoio aos alunos de contextos socioeconómicos mais vulneráveis será reforçado, num trabalho de articulação com a comunidade através de políticas de Ação social.
A consolidação de apoio tutoriais específicos, a expansão do Programa TEIP – Programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, a formação para o desenvolvimento de competências sociais e emocionais, o Plano Nacional das Artes e a continuidade dos Planos de Desenvolvimento Pessoal, Social e Comunitário são algumas das apostas. Nas escolas vão ser reforçados os técnicos especializados, psicólogos, assistentes sociais, mediadores e artistas. - Desenvolver as competências digitais e as ciências experimentais
À medida que a digitalização da economia acelera e a concorrência global aumenta a importância das competências digitais continua também a aumentar. Por isso, a aposta na tecnologia e no digital é a grande marca distintiva do método de ensino e aprendizagem. O recurso a equipamentos e recursos pedagógicos e didáticos, no âmbito do digital, tanto por parte dos docentes como dos alunos, é fundamental para o sucesso e a transformação do ensino e da aprendizagem.
Dando sequência aos investimentos do programa Escola Digital, as escolas vão ser reforçadas com meios para a integração transversal das tecnologias.
A formação de todos os docentes no âmbito do digital vai ser intensificada.
A velocidade da rede de internet ao serviço das escolas e nos espaços escolares vai ser melhorada, bem como as condições de trabalho nas áreas de apoio ao processo educativo, através da atualização do parque informático da área administrativa da escola.
Vão ser instalados equipamentos digitais nas salas de aula, ser criados Laboratórios para a Educação Digital, com recursos especializados para projetos de robótica e de computação experimental e novos equipamentos de projeção, com vista ao desenvolvimento de competências digitais.
Vai, igualmente, ser fomentado o ensino da computação no currículo desde o ensino básico.
Em 2022, será alargada a Rede de Clubes Ciência Viva na Escola, em articulação com outros programas de reforço do ensino experimental e das competências nas áreas STEAM – Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. - Modernizar o ensino profissional, investir no futuro coletivo
Apoiar o desenvolvimento económico e a criação de emprego especializado, através da instalação de centros tecnológicos especializados do ensino profissional, para a formação e certificação de qualificações e competências em áreas emergentes na indústria, transição climática, informática e digital, para uma resposta mais adequada às necessidades dos territórios e das empresas.
Será aprofundado o Qualifica na Administração Pública, de modo a assegurar o envolvimento do Estado, enquanto empregador, no esforço de qualificação dos portugueses.
Lançar, no quadro do Programa Qualifica, um programa nacional dirigido às pessoas que deixaram percursos incompletos, sem o nível secundário à entrada para o mercado de trabalho, para que possam concluir os seus percursos de formação.
Estimular a diversificação do acesso ao ensino superior, tendo em conta os diferentes perfis dos candidatos, e aprofundando o acesso dos estudantes oriundos de trajetórias profissionais de nível secundário, de ofertas profissionais de pós-secundário, incluindo os cursos técnicos superiores profissionais (TESP) e os cursos de especialização tecnológica (CET), e de adultos, de modo a reforçar a equidade e a justiça social no acesso e a aposta na recuperação de gerações.